O que fazer em Esfahan – 25 Principais Atrações

Esfahan, ou Isfahan, foi a segunda cidade que nós visitamos em nosso roteiro de 10 dias pelo Irã. Nós passamos 4 dias na cidade e achamos que foi tempo suficiente para sentir o gostinho de seus encantos, que já lhe adianto, são muitos! A cidade mais bonita do Irã, como muitos gostam de classificá-la, possui diversos parques, pontes centenárias, jardins floridos e mesquitas coloridas que fazem a alegria de todo visitante. Por isso, se você estiver procurando o que fazer em Esfahan, saiba que este post poderá lhe ajudar.

o que fazer em esfahan
O que fazer em Esfahan

O que fazer em Esfahan

Nos 4 dias que nós passamos em Esfahan nós conseguimos visitar as 25 principais atrações da cidade, e isso porque estivemos por lá no verão, quando os dias são mais quentes e a viagem é mais sofrida. Entretanto, se você visitar a cidade em uma época com temperaturas mais amenas, saiba que este mesmo roteiro pode ser feito em até 3 dias.

Além disso, mais abaixo nós incluímos algumas informações práticas sobre Esfahan, tais como: onde se hospedar, como se locomover e quais itens da culinária local você não pode deixar de provar. Vem ver que legal.

1 – Naqsh-e Jahan Square

Em nosso primeiro dia em Esfahan nós saímos logo pela manhã e fomos caminhando até um dos principais pontos turísticos da cidade, a Naqsh-e Jahan Square, também é conhecida como Imam Square.

Uma das maiores praças do mundo, e Patrimônio Mundial da Unesco desde 1979, a praça foi construída a mando do Xá Abbas I, quando este decidiu tornar Esfahan a capital do Império Safávida.

Além disso, é ali na praça que ficam outros cartões postais de Esfahan, tais como a Shah Mosque, a Sheikh Lotfollah Mosque, o Ali Qapu Palace e o Bazaar, atrações que nós visitamos logo na sequência.

O que fazer em Esfahan
Naqsh-e Jahan Square

2 – Shah Mosque

A Shah Mosque, que passou a ser conhecida como Imam Mosque após a revolução islâmica que ocorreu no Irã em 1979, é uma das mesquitas mais bonitas de Esfahan.

A construção foi concluída em 1629, no último ano do reinado do Xá Abbas I. Por isso, por conta da pressa do Xá em finalizar a construção, hoje você encontra pequenos detalhes imperfeitos por ali, como azulejos utilizados no lugar dos tão belos mosaicos, peças de mármore não esculpidas, bobagens aos nossos olhos leigos mas que não passam desapercebidos pelos amantes de arquitetura.

Shah Mosque

Reserve pelo menos uma hora para andar por toda a mesquita, para ver a parte que funcionava como madrassa (escola) para fotografar cada detalhe de seus coloridos mosaicos e, especialmente, para brincar com a acústica perfeita em seu interior.

Tem um ponto marcado no chão da Mesquita que, quando você fala o seu nome ou qualquer outra palavra, sua voz ecoa até 49 vezes, de acordo com cientistas que estudaram o evento. Entretanto dizem que nossos ouvidos só são capazes de ouvir 12 desses ecos, e eu só ouvi 4…rs.

o que fazer em esfahan
Shah Mosque

Mas com eco ou sem eco, com especialização em arquitetura ou sem, não importa. A Mesquita é belíssima e definitivamente vale a visita.

Shah Mosque

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada custa 200.000,00 (USD 1.70) por pessoa.

3 – Sheikh Lotfollah Mosque

Igualmente bonita, porém mais tímida e menos imponente, ali do outro lado da praça está a Sheikh Lotfollah Mosque.

Ela era conhecida como a mesquita real, já que seu uso nunca teria sido aberto ao público. Por isso ela tem uma arquitetura incomum para uma mesquita, já que ela não possui os famosos minaretes (que chamam os fiéis para a oração) nem o pátio externo. Pois quem desfrutava da mesquita eram as mulheres do harém do Xá. 

Sheikh Lotfollah Mosque

Além disso, uma outra curiosidade é que a Sheikh Lotfollah Mosque foi construída durante o reinado do Xá Abbas I e dedicada ao sogro dele, o Sheikh Lotfollah, que teria sido convidado para ir até Esfahan para supervisionar a Shah Mosque e escola teológica que por ali funcionaria. E eu acho isso tudo muito incrível!

Porque não sei você, mas quando eu ouço esse tipo de história eu me pego pensando em quanto dinheiro esse povo tinha. Imagine que hoje em dia quando vamos à casa de um amigo esse amigo nos oferece uma refeição, uma bebida ou qualquer outra coisa do gênero. Então imagine que o sogro do Xá ganhou uma mesquita de presente em sua visita! rs. E que sorte a nossa, porque hoje ela é um dos cartões postais de Esfahan.

Sheikh Lotfollah Mosque

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada custa 200.000,00 (USD 1.70) por pessoa.

4 – Ali Qapu Palace

E fechando com chave de ouro as principais atrações da Naqsh-e Jahan Square está o Ali Qapu Palace.

O prédio de 6 andares foi o mais alto da época em que foi construído. Ele possui 52 quartos e tem um terraço que oferece uma vista super bonita da praça e das mesquitas, e era de lá que a família real assistia às partidas de pólo que já aconteciam nesta praça há 400 anos.

O que fazer em Esfahan
O que fazer em Esfahan – Ali Qapu Palace

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada também custa 200.000,00 (USD 1.70) por pessoa.

5 – Kaisaria Bazaar 

O Kaisaria Bazaar tem várias lojas, especialmente lojas vendendo tapetes e louças. Ele é super organizado e bem bonito.

Além disso, dali é possível seguir caminhando até o Grand Bazaar e sair na Imam Ali Square, onde você poderá visitar a Jameh Mosque, a mesquita mais bonita de Esfahan na minha humilde opinião.

O que fazer em Esfahan
O que fazer em Esfahan – Kaisaria Bazaar

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada é gratuita.

6 – Jameh Mosque

Antes de mais nada eu já vou te contar: na minha opinião a Jameh Mosque é a mesquita mais bonita de Esfahan. Olha isso:

O que fazer em Esfahan
O que fazer em Esfahan – Jameh Mosque

Além disso, as mesquitas são frequentemente expandidas em conjunto com o crescimento e as necessidades da comunidade muçulmana que frequenta o local. Mas é incomum que essa expansão e modificação continue por um período de mil anos, como aconteceu com a Jameh Mosque.

Por isso esta mesquita é única nesse sentido, já que sua configuração atual é a soma das atividades de construção, expansão e decoração realizadas entre os séculos VIII e XX.

O que fazer em Esfahan – Jameh Mosque

Mas além de LINDA, ela também é uma obra arquitetônica que incorpora as exigências políticas e as preferências estéticas dos grandes impérios islâmicos da Pérsia. Uma verdadeira obra-prima!

O que fazer em Esfahan – Jameh Mosque

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada também custa 200.000,00 (USD 1.70) por pessoa.

7 – Si-o-se Pol Bridge

A beleza de Esfahan pode ser encontrada em todos os cantos da cidade, em seus jardins, praças e, especialmente, em suas pontes.

A Si-o-se Pol Bridge, também conhecida como Ponte dos 33 arcos, é uma das onze pontes que cruzam a cidade. E ela também foi construída durante o reinado do Xá Abbas I.

Nós tivemos a sorte de visitar Esfahan quando o rio estava cheio, por isso conseguimos vê-la em todo o seu esplendor e com os moradores aproveitando o local nas noites quentes de verão.

Si o se Pol Bridge

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada é gratuita. 

8 – Ghadir Garden

Passear pelo Ghadir Garden é um perigo, especialmente no verão! Nos dias quentes as famílias se reúnem por ali para fazer piqueniques e é impossível não ser convidado para sentar-se junto deles para beber um chá ou comer algum petisco. 

Além disso, outro perigo que você corre é sair dali direto para um jantar na casa de uma família iraniana que certamente irá te receber como um membro da família. Por isso FUJA desse parque se não quiser fazer amigos em Esfahan.

Obs.: os parágrafos acima contém ironia pesada…rs.

o que fazer em Esfahan
Ghadir Garden

Como chegar: pedimos um Snapp para ir até lá, a corrida custou 55.000,00 (USD 0.45).

Quanto custa: a entrada é gratuita.

9 – Khaju Bridge

Na Khaju Bridge é que você poderá ver um certo movimento de resistência da população com relação ao governo teocrático e opressor (opressor na minha opinião viu, gente!? Porque tem quem goste e o defenda, inclusive).

Ocorre que desde a revolução islâmica de 1979 que o sistema de governo do Irã é a teocracia, onde quem dita as regras são os líderes religiosos baseados na Xária – conjuntos de normas mencionado no Alcorão e que ditam como as pessoas devem se comportar.

Por isso fazer uma batucada na rua e, especialmente dançar, são atividades proibidas no Irã. Mas nas noites debaixo na Khaju Bridge você vê justamente o contrário: pessoas fazendo música e dançando, escondidas dos olhos do Estado e mostrando que nenhum governo consegue tirar a alegria de dentro do coração de um povo. Eu achei o máximo!

O que fazer em Esfahan
O que fazer em Esfahan – Khaju Bridge

Como chegar: pedimos um Snapp do Ghadir Garden para ir até lá, a corrida custou 45.000,00 (USD 0.40).

Quanto custa: a entrada é gratuita.

10 – Mardavij Pigeon Tower

Sabe os pombos? Aqueles animais marginalizados na maioria dos lugares? Muitas vezes chamados de “ratos do céu?”. Pois aqui no Irã, e até lá na Turquia, eles sempre foram bem vistos. Tanto que na Turquia vc pode visitar o Pigeon Valley e, aqui no Irã tem diversas Torres que foram construídas para os bichinhos.

Isso porque o guano (o cocô dos pombos) são ótimos fertilizantes e, acredita-se que é por isso as frutas dessas bandas levavam a fama de serem as mais doces do mundo. Por isso desenvolveu-se esse sentimento de amor e gratidão pelas aves. Olha que legal!?

Mardavij Pigeon Tower
Mardavij Pigeon Tower

Entretanto, hoje em dia os agricultores usam fertilizantes químicos, mas por um tempão eram os pombos que “cagavam” duro para fertilizar as plantações…hahaha.

Por isso aqui em Esfahan chegaram a construir mais de 3.000 torres para coletar os cocôs dos pombinhos. E subir em algumas delas é uma boa pedida para se ter uma vista super bacana da cidade.

Mardavij Pigeon Tower

Como chegar: fomos de metrô até lá. Descemos na estação Daneshgah da linha verde, e o bilhete custou míseros 10.000,00 (USD 0.10).

Quanto custa: a entrada é gratuita mas você pode deixar um $$ para o senhorzinho fofo que toma conta do local 🙂

11 – Chehel Palace

Patrimônio da UNESCO desde do 2011, o Chehel Palace e seus jardins formam uma das atrações mais lindas de Esfahan.

Sua construção também remonta à Era Safávida, teve início em 1588, foi concluído somente em 1647 e restaurado em 1706 depois de um incêndio. 

Lembra o Xá Abbas I, aquele mesmo que construiu as mesquitas mencionadas no início desse post e que tornou Esfahan a capital de seu império? Pois o palácio e seus jardins foram obra dele e de seu sucessor, o Xá Abbas II.

Chehel Palace

Os imensos salões do Chehel Palace costumavam ser os locais selecionados para festas oficiais que rolavam na época. Por isso embaixadores e dignitários de outros países eram ali recebidos, dentro de suas salas de recepção, o que devia fazer com que os convidados todos saíssem boquiabertos com tamanha beleza.

Além disso, cada pintura que podemos ver em todas as paredes do salão principal conta uma história diferente. Por exemplo: a Batalha de Chalderan contra o sultão otomano Selim II, que foi travada sem armas de fogo em 1514.; a Recepção do imperador Mogol Humayun, que procurou refúgio na Pérsia em  1544; um banquete real em homenagem ao emir de Bukhara em 1611; e o triunfo de Nader Sha contra o exército indiano em Karnal em 1739. Olha que coisa mais linda:

E na foto abaixo o outro lado (as costas) do Palácio:

Chehel Palace

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada também custa 200.000,00 (USD 1.70) por pessoa.

12 – Hasht Behesht Palace

Depois de visitar o palácio anterior, saiba que a visita ao Hasht Behesht Palace vai ser bem sem graça…rs. Mas pelo menos a entrada é gratuita!

Contudo durante seus tempos gloriosos o palácio possuia decorações super requintadas: pinturas nas paredes, mosaicos e espelhos dourados, lajes de mármore e tudo mais. Mas hoje pouco resta de seu famoso esplendor, a maioria das decorações originais foi alterada durante o reinado de Zel al-Sultan, que redecorou o palácio ao seu próprio gosto. Intrometido ele! rs.

Hasht Behesht Palace

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada é gratuita.

13 – Marnan Bridge 

A Joubi Bridge e a Marnan Bridge são menores e mais “sem graça” quando as comparamos com as outras pontes de Esfahan. 

Mas elas ficam pertinho da Khaju Bridge e certamente em uma de suas caminhadas pela cidade você passará por elas também. E a Marnan Bridge fica linda durante a noite. Veja só:

Marnan Bridge

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14 – Shaking Minarets

Sinceridade você sempre vai encontrar por aqui, eu juro. Por isso eu já te falo que ir até os Shaking Minarets só vale a pena se você tiver um tempinho sobrando em Esfahan. Tá? rs.

Com esse nome (Minaretes que Chacoalham, em português), eu imaginei algo completamente diferente, como algo que chacoalhasse sozinho, por meio de máquinas, ou sei lá que ideia imbecil eu criei na minha cabeça 🤣 Mas o fato é que o “tar” do Shaking Minarets nada mais é que o zelador do local que sobe no minarete e chacoalha o bicho manualmente, e isso acontece a cada 1h30m.

Por isso, com tempo sobrando vale a passada por lá, mas com roteiro apertado não vale o desgaste, já que ele fica bem na contramão.

Shaking Minarets
Shaking Minarets

Como chegar: nosso amigo iraniano nos levou até lá. Mas é possível ir com o Snapp pagando super baratinho.

Quanto custa: a entrada custa 200.000,00 (USD 1.70) por pessoa. 

15 – Fire templo

O Fire Temple de Esfaham está localizado na parte ocidental da cidade, na estrada de Isfahan-Najaf Abad, no topo de uma colina rochosa. Contudo a colina é super fácil de subir, tem degraus, não exige maiores esforços e você não gasta mais de 10 minutos para chegar até lá em cima.

O templo foi construído pelo zoroastrismo, que era a principal religião da Pérsia Antiga e hoje uma religião minoritária no Irã. Por isso no topo da colina tem um prédio redondo onde dizem que os padres zoroastras acendiam o Fogo Sagrado. 

Fire Temple

Além disso, a localização do templo, no topo da colina, faz dele um ótimo lugar para ver o sol se por. 

Fire Temple

Como chegar: nosso amigo iraniano nos levou até lá. Mas é possível ir com o Snapp.

Quanto custa: a entrada é gratuita.

16 – Sofe Mount

Um ótimo local para fazer piquenique, especialmente de noite – sim, o Irã é um país super seguro e ficar na rua até tarde é mega tranquilo. Olha que vista mais linda da cidade.

Mas durante o dia ainda tem um teleférico para você experimentar e até uma trilha para chegar até o topo do monte, caso você se anime a fazer a caminhada que tem duração aproximada de até 3 horas.

Sofe Mount View

Como chegar: nosso amigo iraniano nos levou até lá. Mas é possível ir com o Snapp.

Quanto custa: a entrada é gratuita.

17 – Seyed Mosque

Uma mesquita belíssima e que, nas duas vezes em que estivemos por lá não tinha quase ninguém.

A Seyed Mosque normalmente não entra no roteiro da maioria das pessoas. Por isso é um ótimo local para que você possa apreciar a arquitetura persa na maior tranquilidade e sem tumultos.

Seyed Mosque
Seyed Mosque

18 – Joubi Bridge 

Passamos pela Joubi Bridge em uma de nossas andanças por Esfahan. Ela é meio “sem gracinha”, especialmente quando a comparamos com as famosas Khaju Bridge e Si-o-se Pol Bridge, mas ela também tem lá o seu charme. Veja:

Joubi Bridge

Como chegar: fomos caminhando até lá.

Quanto custa: a entrada é gratuita.

19 – Vank Cathedral Museum

Esse é o tipo de atração que nós mochileiros mais amamos: quando você paga por um ingresso que te dá acesso à várias atrações que fazem parte do complexo.

Neste único local em Esfahan você poderá visitar as atrações listadas abaixo:

Como chegar: pedimos um Snapp para ir até lá, a corrida custou 60.000,00 (USD 0.50).

Quanto custa: a entrada 500.000,00 (USD 4.30) por pessoa, mas dá direito a visitar as seguintes atrações:

20 – Hovsep Arematatsi Church

A Vank Cathedral nem é tão interessante do lado de fora, mas é seu interior que deixará de queixo caído. Olha que explosão de cores!

O interior da igreja é inteiramente coberto por lindos afrescos. O teto é pintado com delicados motivos florais e duas faixas de murais percorrem as paredes: a seção superior mostra eventos da vida de Jesus, enquanto a seção inferior mostra torturas infligidas aos mártires armênios pelo Império Otomano.

Hovsep Arematatsi Church
Hovsep Arematatsi Church

21 – Khachatour Kesaratsi Museum

No Khachatour Kesaratsi Museum, um museu que fica neste mesmo complexo, você poderá ver uma parte específica que traz informações sobre o Genocídio Armênio, também chamado de Holocausto Armênio, cometido pelo Império Otomano, uma história que até hoje a Turquia insiste em “não assumir”.

22 – Armenian Genocide Memorial 

Esse complexo todo fica no bairro armênio de Esfahan, então tanto os dois museus quanto o Memorial abaixo falam sobre o genocídio ocorrido entre 1915 e 1917 onde 1.5 MILHÕES de armênios foram exterminados…

o que fazer em Esfahan
Armenian Genocide Memorial

23 – Ethnography of Armenians in New Jufa Museum

E neste museu você poderá ver como era a vida dos armênios, como foi o processo de fuga depois do genocídio e como eles fugiram e se refugiaram em cidades do Irã, especialmente aqui em Esfahan.

Ethnography of Armenians in New Jufa Museum

24 – Imam Ali Square 

Nós passamos pela Imam Ali Square para fugir do sol e do calor. Mas já te adianto que não tem muito o que se ver por ali não.

A praça é enorme mas meio sem graça. Mas não sei se essa minha opinião sobre ela se formou por conta do horário em que estivemos por lá, já que até os cafés e restaurantes estavam fechados.

Imam Ali Square

25 – Ali Mosque e Minarete

Além disso, já que tínhamos parado na Imam Ali Square, nós seguimos a indicação do Maps.me e fomos dar uma olhada na Ali Mosque e seu imponente Minarete.

Entretanto, a mesquita também estava fechada e nós ficamos apenas com esta vista do lado de fora. E dali seguimos para a minha mesquita preferida em Esfahan, a Jameh Mosque que comento mais acima.

Ali Mosque e Minarete

O que comer em Esfahan

Veja abaixo as delícias tradicionais que você não pode deixar de provar em Esfahan:

1 – Biryani

Eu conhecia o Biryani como um prato feito com arroz, especialmente nas versões que são facilmente encontradas na Índia e em alguns outros países.

Mas aqui em Esfahan o Biryani tem outro aspecto, outro sabor e uma textura completamente diferente. É como se fosse um bolinho de carne de carneiro que é servido com um molho delicioso sobre esse pão enorme. Lázaro se amarrou, eu não gostei muito porque não curto carne de carneiro.

Biryani

2 – Faloodeh

O Faloodeh é um macarrão fininho feito de amido, acúcar e água de rosas. É freqüentemente servido com suco de limão, sorvete de açafrão (estranho, mas gostoso) e até com pistache moído. 

Faloodeh e sorvete de açafrão

3 – Khoresht Mast

O Khoresht Mast é um doce MEGA exótico, feito com os seguintes ingredientes:

  • Carne bovina
  • Iogurte natural
  • Açafrão
  • Cebola
  • Cúrcuma
  • Ovo
  • Açúcar

Você encararia? Eu confesso que comi antes de saber do que era feito e adorei! Especialmente quando ele era servido bem galadinho 😋

Khoresht Mast

4 – Gosh-e-feel

O Gosh-e-feel é uma iguaria famosa aqui no Irã e também no Afeganistão. É uma massinha frita e beeeeem doce servida com iogurte ácido e meio salgado. Uma combinação tão estranha que acaba ficando super gostosa…rs.

Gosh-e-feel

Melhor época para visitar Esfahan

A melhor época para visitar Esfahan é durante os meses de primavera, entre abril e maio, quando as temperaturas são amenas e todos parques ficam floridos. Além disso, durante a primavera é celebrado o Ano Novo Persa.

Nós acabamos indo parar no Irã no pior mês possível, em agosto, em pleno verão. Por isso nossos dias foram um tanto sofridos.

Por isso, para driblar o calor, nós acordávamos cedo para conhecer as atrações logo pela manhã, ficávamos na rua até as 12h ou 13h e voltávamos para o conforto do ar condicionado do hotel. Depois saíamos de novo após às 16h e ficávamos na rua até tarde da noite.

Como se locomover em Esfahan

Em Esfahan nós usamos e abusamos do Snapp e do metrô. Ambos super baratinhos! As corridas do metrô custavam em média 1.500,00, míseros USD 0.10.

Entretanto o metrô de Esfahan é relativamente novo, inaugurado em 2018. Por isso ainda não é muito ramificado, ou seja, ele quebra um baita galho mas ainda não atende 100%.

Por isso ficar hospedado na região central da cidade é uma boa opção, porque dá para visitar muitas das atrações de Esfahan caminhando. Além disso, baixar o APP do Snapp (o Uber do Irã) nos ajudou demais. Nós gastamos muito pouco com transporte, já que cada corrida com o Snapp custava quase nada.

➡️ Veja neste outro post como baixar o APP do Snapp no seu iPhone, já que ele ainda não está disponível na Apple Store.

Onde se hospedar em Esfahan

Antes de mais nada, é importante saber que o Booking.com não tem hotéis do Irã cadastrados em seu banco de dados. Por isso nós usamos e abusamos do Hostelworld.

Muita gente também acaba usando o Couchsurfing, que inclusive é proibido no país (já que o APP é bloqueado). Entretanto os iranianos usam um VPN para acessar a ferramenta.

Outra opção de acomodação são as Homestays, casas de iranianos cadastradas em um site específico onde você paga um valor irrisório para se hospedar e ainda consegue uma baita imersão na cultura local.

Como ir de Teerã para Esfahan 

Do Teerã nós pegamos um ônibus para Esfahan. Pagamos IRR 480.000,00 (USD 4.00) por pessoa. E já te falo que os ônibus por aqui são os mais confortáveis que nós vimos nesses mais de 2 anos na estrada.

Tem ônibus saindo do Teerã para Esfahan de diversos terminais rodoviários da cidade e em diversos horários. Nós fomos até o Terminal Beyhaghi, compramos a passagem lá mesmo, na hora, e não tivemos nenhum problema. 

Como ir de Esfahan para Shiraz 

Em Esfahan nós pegamos um ônibus até Shiraz. Pagamos IRR 500.000,00 (USD 4.50) por pessoa. Tem ônibus saindo do terminal rodoviário sul e norte de Esfahan, mas nós optamos por pegar o busão no Terminal Kaveh Bus Station porque tem uma estação de metrô ali pertinho. 

Ônibus no Irã

Espero que este post tenha possa lhe ajudar a planejar sua viagem pelo Irã. Aproveite e veja também:

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